O Dia Mundial da Água foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 1993 para conscientizar a população sobre a importância de cuidar da água. Naquele ano, a ONU estabeleceu o dia 22 de março como data para a conscientização em torno do uso racional da água e de sua importância.
O encontro teve a coordenação da Secretária de Meio Ambiente e Política de Convivência com o Semiárido da entidade, Maria Betânia e contou com a participação da Diretoria Ampliada da Federação, Secretária de Mulheres da CONTAG, Mazé Morais e a Secretária de Meio Ambiente, Rosmarí Malheiros, Assessor da Regional Nordeste da Confederação, Gilberto Silva, dezenas de dirigentes sindicais e representantes de várias entidades.
Durante a ação houve debates sobre a importância da Agricultura Familiar na preservação da água e as tecnologias sociais de captação e uso racional da água para o consumo humano e produção de alimentos: experiências da ASA no âmbito dos programas, P1MC, P1+2, cisternas nas escolas (Maitê Moronhos - assessoria da Articulação Semiárido da ASA). A situação atual das águas no mundo, no Brasil e Piauí: desperdícios, contaminação, privatização/mercantilização, legislação atual, Comitê de Bacias Hidrográficas (Profº. Marcelo Amorim – Instituto de Água e Esgotos do Piauí).
A demanda pelo uso de água no Brasil é crescente. Segundo o relatório da Agência Nacional de Águas (ANA), nas últimas duas décadas consumo foi ampliado cerca de 80%.
Ter acesso à água limpa e abundante é essencial para combater a pobreza, garantir saúde íntegra e vida digna, sustentar o crescimento econômico e um meio ambiente equilibrado.
O correto uso da água, um recurso que há pouco tempo parecia inesgotável, hoje exige desafios em todo o mundo. Para o enfrentamento desse desafio, uma série de estudos desenvolvidos nos últimos anos, tem demonstrado que comunidades de agricultores familiares possuem lógicas próprias de relação com a natureza. Tendo assim, os manejos comunitários das águas realizados por agricultores familiares, a relação entre disponibilidade de água, produção de alimentos e alternativas familiares na escassez.
É nesse sentido que a agricultura familiar vem aprofundando o debate e a proposição de políticas públicas que visem o uso racional da água na produção de alimentos, com a inserção de novas tecnologias e práticas sustentáveis, como é o exemplo do gotejamento, do aproveitamento das águas das chuvas, a diversificação de culturas como forma de evitar a erosão do solo.
A Presidenta da FETAG-PI e Deputada Estadual (PCdoB), agradeceu a participação das secretárias da CONTAG, parceiros, coordenadoras/es de polos e dezenas de dirigentes sindicais que estiveram no encontro.
“Portanto, refletir sobre formas de apropriação e gestão da água implica em pensar uma gerência integrada dos recursos hídricos, mas, principalmente, implica em conhecer os diversos modos de administrar esses recursos, assim como, as diferentes culturas de lidar com a água. Importante valorizar as boas práticas de manejo da água tais como: (armazenar água de chuva formando estoque de reserva para o período seco; manutenção das matas ciliares; a preservação das nascentes; o reuso da água, dentro outros)”, relatou Maria Betânia.
Lembre-se, “Cuidar da água é alimentar o mundo”!
FONTE: com informações da Secretaria de Meio Ambiente e Política de Convivência com o Semiárido