8 de março – Dia Internacional da Mulher, não é só comemoração, mas momento de reflexão pelas mulheres que tanto contribuem com a sociedade.
Historicamente, as mulheres trabalhadoras rurais agricultoras familiares, por exemplo, sempre tiveram que lutar muito para obter o respeito e reconhecimento na sociedade, tanto na cidade como no campo. Até a década de 80, o trabalho realizado pelas mulheres na agricultura familiar não era reconhecido. Foi através da organização das mulheres em movimentos e de muita luta, inclusive dentro do MSTTR, que conquistaram o reconhecimento como Trabalhadoras Rurais e o direito à sindicalização, condições necessárias para que pudessem ter acesso aos direitos previdenciários que eram negados.
As mulheres trabalhadoras rurais agricultoras familiares se mobilizam com muita luta, garra, pressão e determinação conquistaram o direito a aposentadoria e ao salário maternidade na Constituição Federal de 1988. Foi a luta das mulheres e a organização nos sindicatos, em todo o país, que ressaltou suas garantias.
Hoje, as mulheres trabalhadoras rurais agricultoras familiares que são maiorias no quadro de associadas nos sindicatos, 60% do total e sempre estão na linha de frente lutando por seus direitos que foram conquistados durante décadas.
Além, disso são as Mulheres que fazem acontecer a Marcha das Margaridas, a maior ação coletiva do MSTTR (Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais), protagonizada pelas Mulheres Trabalhadoras Rurais Agricultoras Familiares do campo, das florestas e das águas. Isso mostra a força de mobilização e o poder organizativo na luta pela conquista dos direitos das Mulheres.
Hoje é um momento que convoca as Margaridas a renovarem o compromisso com a luta feminista, a luta que é travada diariamente e coletivamente, contra todas as formas de opressão e desigualdades que afetam as vidas de todas as mulheres.
Viva as Mulheres.
Diretoria da FETAG-PI