O evento foi realizado no fim da manhã desta quinta-feira (10) no Palácio de Karnak e contou com a presença do Governador do Estado, Wellington Dias, Vice-Governadora, Regina Sousa, diretor-geral do Instituto de Terras do Estado do Piauí (Interpi), Chico Lucas, Gerente das Comunidades Quilombolas do Piauí, Maria Rosalina e várias lideranças comunitárias dos povos e comunidades tradicionais do Piauí.

 O projeto tem como objetivo identificar e fazer o mapeamento dos territórios de povos e comunidades tradicionais do Estado do Piauí, visando contribuir com o fortalecimento institucional e o acesso dessa importante parte da população piauiense, para viabilizar a titulação destas comunidades, ou seja, dos povos que reivindicam seus territórios tradicionais ocupados.

Durante a cerimônia, o senhor Arnaldo Lima, da Comunidade Quilombola Custaneira-Tronco do município de Paquetá do Piauí, disse que o sentimento é de alegria e gratidão, por estar vendo que o resultado da luta das comunidades está sendo positiva. “Por ser um quilombola que moro dentro de uma área há 20 anos, que na continuação do tempo terá que passar por este processo de desapropriação da questão do território e vendo que os nossos companheiros e nossas comunidades quilombolas, vai dar um passo adiante, fico com o sentimento de alegria e gratidão, por conta que a luta não foi em vão, porque a gente nunca desistiu, pelo contrário, nascemos na luta e hoje estamos próximos de conhecer os frutos desta luta vendo nossas comunidades sendo apropriadas”, comentou o quilombola.

Wellington Dias disse que este é um momento de oportunidade para executar o trabalho de regularização fundiária. “Nós acreditamos nesta tarefa de regulamentação fundiária em todas as áreas, mais para isso se concretizar, não vamos perder esta oportunidade”, disse. “Permitiremos condições necessárias, e aqui cada órgão precisa participar, por isso é importante nosso trabalho ouvindo estas comunidades”, relatou.

O governador disse ainda que é preciso encontrar soluções para regularização das terras, para que as comunidades quilombolas tenham acesso e condições de trabalho digno. “Portanto, contamos com o apoio de todos os parceiros, para que estas pessoas possam dizer ‘esta terra é minha’, porque estas comunidades têm prioridade, e este é o nosso compromisso”, finalizou Wellington Dias.

O Projeto Comunidades Tradicionais do Piauí conta com a parceria da FETAG-PI e de órgãos da administração pública do Estado e com o Poder Judiciário, através do Núcleo de Regularização Fundiária, da Corregedoria Geral de Justiça do Piauí e diálogo com as lideranças comunitárias.

FONTE: Assessoria de Comunicação da FETAG/PI – Paes Landim