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A FETAG-PI participou nesta quarta-feira (25), de audiência com o Secretário estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semar), Daniel Carvalho, para tratar de demandas da Federação com persos temas ligados às questões ambientais. A reunião ocorreu na sede da Semar com a presença da secretária de finanças e administração, Elisângela Moura, do secretário de Meio Ambiente e Políticas de Convivência com o Semiárido, da FETAG-PI e assessor Genival Araújo.

No âmbito da tratativa entre as entidades foram pontuados a Capacitação sobre Licenciamento Ambiental, Cadastro Ambiental Rural (CAR) e Programa de Regularização Ambiental (PRA), Projeto de produção e distribuição de mudas de árvore nativas e frutíferas, Curso de educação ambiental e o apoio na regularização de seminários regionais de prevenção.


“Tratamos de temas importantes como as capacitações com os representantes sindicais na área do meio ambiente além do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e com ele queremos avançar na regularidade ambiental do trabalhador rural e além disso dando condições de emprego e renda para que a pessoa preserve o meio ambiente e tenha uma geração de emprego e renda em prol do meio ambiente, da sociedade e do sustenta das famílias”, destacou o secretário da Semar, Daniel Carvalho.

A parceria entre as duas entidades reforça o comprometimento com o meio ambiente. “Estamos muito felizes de continuar essa parceria da FETAG-PI com a Semar porque entendemos que a agricultura familiar é parte desse fortalecimento. Saímos da reunião com a certeza que as ações resultantes beneficiarão aqueles que mais precisam, bem como o próprio Meio Ambiente”, reforça a secretária Elisângela Moura.


Ao final da reunião, ficou acertado, inicialmente, os encaminhamentos para um cronograma de início das capacitações. Para o secretário de meio ambiente da FETAG-PI, Daniel de Souza, a audiência garante uma proposta de planejamento para a agricultura familiar no ano de 2023.

“São melhorias em relação ao CAR, também para as capacitações com os STTRs e também em relação ao licenciamento ambiental. A reunião trouxe perspectivas também para a educação ambiental, na distribuição de mudas frutíferas e de espécies nativas melhorando uma relação com meio ambiente com os nossos agricultores”, pontuou Daniel de Souza.


Comunicação FETAG-PI/ Vanderson de Paulo

Agricultores familiares que aderiram ao Programa Garantia Safra já podem receber o benefício em parcela única referente a safra 2021/2022. Neste mês de janeiro, no Piauí, 33 municípios estão na lista de pagamento do benefício que é disponibilizado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

O Garantia-Safra permite condições mínimas de sobrevivência aos agricultores familiares de municípios atingidos por seca ou excesso das chuvas. 
"O Garantia Safra teve reajustes nos valores acompanhando, em alguns casos, os índices inflacionários. Para os pagamentos 2021/2022 o benefício é de R$ 850,00 por agricultor e para safra 2022/2023 teve alteração passando para R$ 1200,00", esclarece assessor de política agrícola da FETAG-PI, João Lopes.

"Lembrando que para acessar o Garantia Safra ainda é utilizado o antigo sistema DAP que agora será o CAF. Para que o agricultor tenha direito ao benefício o agricultor deve se enquadrar em alguns critérios: ter uma área de 0,6 a 5,0 hectares não possuir mais que um salário mínimo e meio e tem que cultivar as culturas de mandioca, milho, arroz ou feijão", orienta João Lopes.


Mapa do garantia Safra por região no PI

Os agricultores que aderiram devem se dirigir às Secretarias de Agricultura de seus municípios. O CRMDF (Conselhos) de cada município irão verificar os critérios e adesões de cada agricultor.

Confira a lista dos municípios que saíram na lista do pagamento de janeiro:
Municípios que saíram na lista de pagamento para Janeiro 2023
Garantia-Safra

Alvorada do Gurguéia
Anísio de Abreu
Antônio Almeida
Avelino Lopes
Baixa Grande do Ribeiro
Bela Vista do Piauí
Bonfim do Piauí
Brejo do Piauí
Campo Alegre do Fidalgo
Canavieira
Canto do Buriti
Capitão Gervásio Oliveira
Colônia do Gurguéia
Cristalândia do Piauí
Curimatá
Eliseu Martins
Guaribas
Isaías Coelho
Jurema
Manoel Emídio
Morro Cabeça no Tempo
Nova Santa Rita
Pajeú do Piauí
Riacho Frio
São Braz do Piauí
São Francisco de Assis do Piauí
São João do Piauí
São Miguel do Fidalgo
São Raimundo Nonato
Simplício Mendes
Socorro do Piauí
Tamboril do Piauí
Várzea Branca

Foto: Istok
Comunicação FETAG-PI/ Vanderson de Paulo

O presidente da FETAG-PI, Antônio José, recebeu em clima de muita alegria, na sede do Centro de Formação (Cesir), em Teresina integrantes de comunidades do campo da região de Cristino Castro e de territórios indígenas do Cerrado do Piauí e Maranhão. Na manhã deste sábado (21) eles participaram de um momento de mística além de tomarem café e participarem de um ato público em defesa do meio ambiente na sede da Federação, no Centro da Capital.


Os integrantes foram acolhidos no centro de formação na sexta-feira (20) à noite. Durante os dias 20 e 21 de janeiro eles estão participando do Seminário “Cerrado, Te queremos vivos”, que acontece na Universidade Estadual do Piauí.  Na ocasião, os indígenas e quilombolas expressaram as necessidades causadas pela exploração do agronegócio nos Cerrados do PI e MA enfrentadas por suas comunidades.


A preservação dos Cerrados é uma urgência ambiental. Os indígenas relataram que as plantações e rios da região do MATOPIBA estão sendo envenenados pelo uso desenfreado de agrotóxicos. “Precisamos lutar por essa camada e pela preservação das gerações e proteção do Cerrado”, disse uma das indígenas piauienses.


A rede Ambiental do Piauí (REAPI), a Plataforma Ocorre Diário e o Fórum Carajás do Maranhão organizam o evento. Da FETAG-PI, participam o Secretário de Meio Ambiente, Daniel de Souza e o Assessor, Genival Araújo, além de gestores estaduais da Secretária da Agricultura, o secretário de meio ambiente e de outras entidades.

Comunicação da FETAG-PI /Vanderson de Paulo


Agricultores rurais de Morro Tunico, zona rural do município de Alagoinha do Piauí, já estão se preparando para a produção do caju. Nesta época do ano, com aumento das chuvas, o plantio da fruta está a todo vapor.

Alagoinha do Piauí, na região de Picos, é uma das áreas produtoras de caju no Estado. Enquanto isso, o agricultor já começou a preparar as terras para o plantio. Este ano, o agricultor familiar Francinaldo de Sousa está mais otimista em relação à safra do ano passado, porque a expectativa das chuvas na região já é positiva.

 
Agricultores de Morro Tunico, zona rural da região de Alagoinha já iniciaram plantios do caju

Segundo a produtora rural, Laneilda Rocha, filha de Francinaldo, a colheita feita na região em 2021 teve uma produção maior em comparação com a safra de 2022 que foram recolhidas e comercializadas 6 mil toneladas da fruta.  “Hoje iniciamos o plantio das mudas de caju. Ficamos muito animados com as chuvas dos últimos dias. Tanto meu pai como eu temos roças na região, choveu e a terra está molhada e isso é muito bom”, disse.

 
Produção de caju anima agricultores rurais no Piauí

O Secretário de Política Agrícola da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Piauí (FETAG-PI), Libório Moura, explicou que o período das chuvas anima muito o agricultor familiar, principalmente aqueles da região 1 (Sul) onde as chuvas começaram em novembro e vai até janeiro como também na região 2 (Norte) que se inicia em janeiro e vai até março. “Isso beneficia o agricultor que está plantando o seu feijão, milho, a mandioca, o caju. Acreditamos que o Piauí terá sim uma boa produção para 2023”, disse.

Até a colheita da nova área de plantio é necessário esperar 2 anos para que a produção da fruta seja realiza. Mas nas outras áreas já plantadas o período da colheita deve ser generoso. Ficar de olho no clima para avançar com os trabalhos no campo e observar o desenvolvimento da cultura são algumas das decisões que o agricultor rural precisar tomar durante o plantio.

“Nas duas safras não tivemos o que reclamar, foram maravilhosas e tiramos muito caju a expectativa para este ano também deve ser ótima. O caju serve para várias coisas porque tem o doce que é muito bom, tem a castanha, tem o suco e a cajuína que é maravilhosa”, pontuou Laneilda Rocha.

Comunicação FETAG-PI/ Vanderson de Paulo

 

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