A Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiar do Estado do Piauí (FETAG-PI), através de sua Secretaria de Meio Ambiente e Política de Convivência com o Semiárido, vem acompanhando com grande preocupação, sobre o auto índice de desmatamento que vem acontecendo no Estado do Piauí (em especial no bioma mata atlântica).
Segundo dados da fundação SOS Mata Atlântica, (https://www.aquitemmata.org.br), no bioma, vivem cerca de 145 milhões de pessoas em 3.429 municípios. O bioma mata atlântica, assim como os demais biomas do Brasil, é de fundamental importância para a manutenção e preservação da diversidade biológica e dos ecossistemas naturais.
O mapeamento dos remanescentes da Mata Atlântica em seu domínio original consta de 1,3 milhão de km2 em 17 estados da federação, onde é calculado as taxas de desmatamento e regeneração da mata nativa. Desta forma, é possível acompanhar a evolução anual da perda de florestas e o ranking dos munícipios com maior índice de desmatamento.
Neste sentido, o Estado do Piauí aparece em segundo lugar neste ranking com o maior índice de desmatamento ocorrido ente 2005 a 2019. Já o município de Manoel Emídio é o primeiro lugar com mais de 800 hectares de florestas remanescentes, restando apenas 7% da mata atlântica original do município.
Portanto, a FETAG-PI reiterando o seu compromisso em defesa do meio ambiente sustentável e acessivo a todos os povos (do campo, da floresta das águas), conclama aos órgãos ambientais competentes que sejam tomadas medidas de mitigação dos danos ambientais nestas áreas que estão sendo desmatadas, bem como um melhor controle, no sentido de prevenir esse alto índice de degradação ambiental. Uma vez que os desmatamentos trazem consequências, muitas vezes imersíveis, ao meio ambiente, além dos impactos sociais negativos junto aos povos e comunidades tradicionais e para a agricultura familiar. (Ressaltou Maria Betânia).
Para acessar mais detalhes sobre os dados acesse o Link www.sosma.org.br/noticias/desmatamento-municipios-mata-atlantica-2018-2019.
FONTE: com informações da Secretaria de Meio ambiente e Política de Convivência com o semiárido da FETAG-PI