Apesar da grave crise de saúde pública que atinge o País, o governo Bolsonaro continua aprovando a comercialização e utilização de novos agrotóxicos. O Diário Oficial da União de quarta-feira (13/05) traz a triste informação de liberação de mais 22 novos agrotóxicos, aumentando assim, para 653 produtos desde 2019, destes, apenas 65 são considerados biológicos o que corresponde apenas 10% deste total. Ainda dentre estes produtos aprovados 10 destes estão relacionados com morte de abelhas.
Infelizmente esse processo de liberação continua em pleno funcionamento, pois de acordo com a Medida Provisória 926 e o Decreto 10.282, ambos publicados em 20 de março de 2020, a prevenção, controle e erradicação de pragas e doenças, bem como as atividades de suporte e disponibilização dos insumos necessários à cadeia produtiva, que incluem os defensivos agrícolas, são consideradas atividades essenciais durante a pandemia e não devem ser interrompidas.
Em relação as políticas ambientais de preservação controlem por parte dos órgãos ambientais continuam sendo ignoradas e mal conduzidas pelo governo federal. Os processos de grilagem de terras, os crimes ambientais, o desmatamento, as queimadas continuam acontecendo e pouca ou quase nada de intervenção pública é feita para barrar esses problemas que consideramos graves causados ao meio ambiente.
“A Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Piauí (FETAG-PI) ver com muita preocupação estes desmontes das políticas públicas ambientais em nosso país. Diante disso, nosso papel enquanto dirigente sindical, nesta questão ambiental, é denunciar o tamanho retrocesso das políticas ambientais do atual governo. Continuaremos atentos e vigilantes a estas questões para denunciarmos aos órgãos competentes”, frisou Maria Betânia, Secretária de Meio Ambiente e Política de Conivência com o Semiárido da FETAG-PI.
FONTE: com informações da Secretaria de Meio Ambiente e Política de Conivência com o Semiárido da FETAG-PI