A Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Piauí (FETAG-PI), por meio da Secretária de Políticas Sociais, Maria Barros, Secretária de Formação e Organização Sindical, Mazé Ribeiro, Assessor Rosalvo Lopes, Coordenador do Polo de Campo Maior e presidente do Centro Acadêmico de Educação do Campo, Antônio José, estudante de educação do campo, Luis Fernando e a presidente do Sindicato do município de Cristalândia e educadora popular, Regina, estão participando do Seminário Nacional de Educação Popular e Educação do Campo no contexto do Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário em Brasília/DF.
O evento iniciou nesta terça-feira (15) no CESIR da CONTAG e segue com programação até quinta-feira (17) com a presença de 100 participantes.
O seminário tem como objetivo fortalecer a atuação articulada do movimento sindical (CONTAG, Federações e Sindicatos), nas áreas da educação do campo e sindicalismo rural enquanto estratégias de desenvolvimento rural, buscar conhecer as questões apontadas pelos estudos e pesquisas sobre a atuação da CONTAG nos temas do sindicalismo, desenvolvimento rural, questão agrária, formação, educação do campo e sujeitos políticos problematizando, a partir da matriz formadora da Educação Popular, os desmontes das políticas educacionais no Brasil.
“É importante a Federação participar deste evento, porque é um seminário que está dialogando com as experiências que nós temos na educação popular e com as experiências acadêmicas de estudantes que frequentam a educação do campo nas licenciaturas, e aqui estamos construindo também uma proposta para nós do movimento sindical, sermos mais atuantes neste processo da educação do campo, porque temos em nossas bases o sistema de educação que é necessário a gente compreender essa pedagogia para que possamos ter realmente uma educação libertadora para os sujeitos do campo” comentou a Maria Barros.
Durante o seminário também será apresentada a Campanha Latino-Americana e Caribenha em Defesa do Legado de Paulo Freire e elaborada uma Carta-Manifesto que reafirme a importância da Educação do Campo para o Movimento Sindical e problematize a situação das escolas do campo e das políticas educacionais, com recomendações político-metodológicas para a atuação do Movimento e da Frente Parlamentar de Educação do Campo.