Desta segunda-feira (11) a sexta-feira (15), acontece em Brasília, o III e último módulo do Curso Nacional de Formação Política de Mulheres do MSTTR da Escola Nacional de Formação da Contag (ENFOC), que traz como eixo orientador: Mulheres, vida sindical, conquistas, perspectivas e desafios.
Uma semana, onde as mais de 80 participantes defendem: “Nós, mulheres trabalhadoras rurais, agindo coletivamente, reafirmamos o nosso lugar como sujeitos políticos na sociedade e como força política no Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR)”.
Força política que tem movido mulheres do campo, da floresta, das águas e das cidades rumo à Marcha das Margaridas 2019.
A FETAG-PI está sendo representada pela Secretária de Mulheres, Marlene Veloso, assessora Regislane e outras participantes.
“É bonito ver o olhar da cada companheira que chega à Brasília para nosso último módulo do Curso da Enfoc. É momento de resgatar a origem e a história organizativa das mulheres trabalhadoras rurais; refletir sobre as relações de poder e de violência que ainda nos desafiam ; analisar os caminhos que precisamos percorrer para garantir a inserção das mulheres em condições de igualdade no MSTTR… Nesse caminhar, sobretudo em 2019, reafirmamos a importância estratégica da 6º edição da Marcha das Margaridas”, compartilha a secretária de mulheres da CONTAG, Mazé Morais.
A Marcha acontecerá de 13 a 14 de agosto de 2019, em Brasília-DF; tendo como tema: “Margaridas na luta por um Brasil com soberania popular, democracia, justiça, igualdade e livre de violência”.
O tema escolhido reafirma a força política das mulheres, em oposição ao machismo, ao ódio e a todas as formas de preconceitos. A maior ação de massa organizada por mulheres rurais no mundo e promovida pela CONTAG, Federações e Sindicatos com a particpação de várias organizações parceiras – movimentos feministas e de mulheres trabalhadoras e centrais sindicais e organizações internacionais também é espaço estratégico na defesa da agroecologia, preservação ambiental e valorização dos modos de vida reproduzidos no meio rural.
A Marcha tem esse nome como uma forma de homenagear a trabalhadora rural e líder sindical Margarida Maria Alves, brutalmente assassinada pelos usineiros da Paraíba em 12 de agosto de 1983, por que lutava contra a exploração, pelos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras rurais, contra o analfabetismo e pela reforma agrária.
#RUMOAMARCHADASMARGARIDAS2019
FONTE: Assessoria de Comunicação da CONTAG – Barack Fernandes.