13 de novembro de 2024
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Proposta do governo Temer para Ensino Médio à distância é desastrosa

Em vez de investir na formação de professores(as), na ampliação do número de escolas e melhoria de suas infraestruturas e na garantia de escolas adequadas às realidades de cada região e comunidade, o governo ilegítimo de Michel Temer apresenta mais uma proposta que sabota a educação do Brasil.

Por meio de resolução que atualiza as Diretrizes Curriculares, Temer quer liberar que até 40% da carga horária total do Ensino Médio possa ser realizada à distância, e que a Educação de Jovens e Adultos (EJA) possa ser feita 100% à distância. A resolução está em fase de análise no Conselho Nacional de Educação (CNE), órgão de assessoramento do Ministério da Educação, cujos integrantes são indicados pela Presidência da República.

Tal medida promove o enfraquecimento e a precarização do ensino, uma vez que retira dos(as) estudantes a possibilidade de convívio, troca de experiências e debates sociais com outros(as) jovens e com professores(as). “Além disso, não considera que uma grande parte da juventude que mora no meio rural não tem acesso à internet ou a computadores pessoais. Como poderão ter ensino de qualidade sem qualquer estrutura e sem o acompanhamento de professores? Precisamos investir em escolas e professores”, questiona a secretária de Jovens da CONTAG, Mônica Bufon.

Para a secretária, os governos federal, estaduais e municipais devem ouvir a sociedade antes de propor alterações tão relevantes para o futuro do País, especialmente as demandas dos(as) jovens do campo. “É preciso executar o Plano Nacional de Juventude e Sucessão Rural, que aponta a importância de fomentar a consolidação e a ampliação dos princípios da Pedagogia da Alternância e da Educação do Campo em todos os níveis e modalidades de ensino”, afirma Mônica Bufon.

Sobre isso, a FETAG-PI, através de sua Secretaria de Jovens Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, vêm a público posicionar-se contra mais um desmando do Governo ilegítimo de Michel Temer.

“Não abriremos mão do nosso direito à Educação Pública e de Qualidade para nossos filhos, pois entendemos ser o bem e a herança mais preciosa que podemos deixar para os mesmos. Reafirmamos que sempre nos posicionaremos contra toda e qualquer iniciativa de sucateamento da Educação e de todos os outros direitos essenciais a vida, pois foram conquistas alcançadas através de muitas lutas ao longo do tempo. Por isso, abaixo a Resolução de Michel Temer que precariza o ensino público de nossa Juventude Rural. Queremos mais educação e melhor qualidade para o ensino público e também nos unimos à luta dos Profissionais da Educação que buscam melhores condições de vida e de trabalho”, conclui o Secretário de Jovens da FETAG-PI, Diassis.

Com informações da Assessoria da Secretaria de Jovens da CONTAG – Lívia Barreto

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