A Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Piauí é uma entidade sindical de 2°grau filiada à Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura- CONTAG e a Central Única dos Trabalhadores- CUT. Surgiu no cenário do Estado do Piauí, no dia 19/12/1970, e está com 53 anos de fundação e de luta junto ao Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR).

A FETAG-PI nasceu a partir de uma articulação de 05 (cinco) Sindicatos de Trabalhadores Rurais: Teresina, Amarante, Angical, Campo Maior e Monsenhor Gil. Só a partir da década de 1980, e com o aprofundamento do processo de abertura política do país, é que a Federação e os Sindicatos filiados passaram a redefinir seus espaços e papéis, incluindo novas temáticas na pauta do MSTTR, que antes não eram trabalhadas em virtude da conjuntura política nacional.

Atualmente a FETAG-PI representa 224 Sindicatos de Trabalhadores/as Rurais filiados, possuindo capilaridade em todo o território Piauiense. Está organizada em 16 Polos Sindicais, com um coordenador/a e um/a suplente que representa a FETAG nas regiões onde coordenam os trabalhos.

No decorrer dos anos de luta e resistência da Federação foram conquistados importantíssimos espaços na sociedade urbana e rural Piauiense, juntamente com os Sindicatos de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, assegurando conquistas importantes para toda a categoria.

Conquistas estas, que se caracterizam com a organização e a formação do movimento sindical, na defesa de políticas públicas do homem e da mulher no campo, sejam elas, na saúde, educação, reforma agrária, assistência técnica, inclusão da juventude, das mulheres e da terceira idade, com a finalidade de construir uma sociedade mais justa, democrática e igualitária; na defesa permanente dos interesses dos trabalhadores e das trabalhadoras rurais. 

O projeto político da FETAG-PI segue as deliberações do Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR), coordenado pela CONTAG, em especial no 6° e 7° Congresso Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras quando da decisão de implementar o PROJETO ALTERNATIVO DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL – PADRS, através de uma ampla e massiva Reforma Agrária e da valorização e fortalecimento da Agricultura Familiar, buscando a construção de um projeto político de sociedade, campo/cidade.

A construção do nosso projeto político se dá principalmente, na ação local desencadeando processos de desenvolvimento social sustentável envolvendo o MSTTR, seus parceiros e aliados. Buscamos a inclusão social, política e econômica, seja para homens e mulheres, com o intuito de privilegiá-los na sua construção da cidadania. No 9° CNTTR em fevereiro de 2005, em BRASILIA-DF, foi deliberado acrescentar ao projeto PADRS, a palavra SOLIDÁRIO ficando PADRSS.

Ao longo da sua história, a FETAG-PI já realizou vários Congressos Estaduais de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, sendo este espaço, o local que elege a Nova Diretoria e também o mais alto fórum de discussão das políticas públicas a serem encaminhadas pelo Movimento Sindical de Trabalhadores/as Rurais a nível de Estado.

Na conjuntura nacional, a FETAG-PI também sempre esteve presente, participando ativamente com a CONTAG, Sindicatos, CUT, Igreja Católica e outros segmentos sociais de lutas mais gerais da população brasileira. Realizamos grandes atividades de massa como o GRITO DA TERRA BRASIL, MARCHA DAS MARGARIDAS, onde nestas atividades conseguimos mobilizar milhares de pessoas e também viabilizar várias políticas públicas para homens e mulheres do campo.

A FETAG-PI defende os interesses individuais e coletivos dos trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, permanentes ou temporários, os agricultores e agricultoras familiares, proprietário ou não, os/as extrativistas, assalariados e assalariadas rurais, ribeirinhos/as, quilombolas, pescadores/as artesanais, acampados/as.

PRINCIPAIS FRENTES DE LUTA:
Política Agrária e Meio Ambiente,
Política Agrícola,
Política Salarial e Trabalhista,
Políticas Sociais: Educação, Saúde, Previdência e Assistência Social.
Organizações das Mulheres, Juventude e Terceira Idade,
Formação e Organização Sindical,
Combate ao Trabalho Escravo, Infanto - Juvenil,
Combate ao Trabalho Escravo, Subordinação de Gênero, Geração e Raça/Etnia.
Auto- Sustentação do MSTTR,
Empreendedorismo Juvenil Rural,
Moradia, Lazer e Cultura.
A inclusão na sua diretoria executiva das coordenações de mulheres.

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