Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), de 01 de janeiro a 12 de setembro, o Piauí já contabilizou 5.880 focos, um aumento de 106% em relação aos 2.856 focos registrados em todo o ano 2020.
O Piauí está entre os Estados onde se concentrou o maior aumento nos focos de queimada causando impactos ambientais e prejuízos às famílias, a exemplo do município de São Raimundo Nonato, onde foram registrados grandes focos de incêndio no último dia 7 de setembro e resultou em perdas de animais e os roçados causando uma grande preocupação para à sociedade.
Diante da situação, a FETAG-PI, está sempre alerta através de sua Secretaria de Meio Ambiente e Política de Convivência com o Semiárido que vem intensificando as ações educativas junto aos nossos sindicatos e agricultores/as familiares, alertando e orientando sobre a prevenção e controle das queimadas. Como também, ampliando as parcerias com órgãos estaduais (Corpo de Bombeiros, MPPI, IBAMA e SEMAR) para a efetividade das ações de redução de incêndios florestais no Estado. Bem como, cobrando e propondo ao Governo Estadual medidas emergenciais e permanentes de combate e recuperação das áreas afetadas.
“É imprescindível ter um plano estratégico e orçamento direcionado para ações de manejo integrado do fogo, estruturação do Corpo de Bombeiros nas bases regionais, aumento das brigadas municipais de combate aos incêndios florestais e campanhas voltadas à conscientização da população. É preciso também, que o Estado em parceria com os municípios, garanta mais investimentos em recursos para ter infraestrutura suficiente no combate aos incêndios florestais”, destacou Maria Betânia, Secretaria de Meio Ambiente e de Convivência com o Semiárido da FETAG-PI.
FONTE: com informações da Secretaria de Meio Ambiente e Política de Convivência com o Semiárido da FETAG-PI