Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente – MMA, 1.480 municípios no Brasil estão susceptíveis ao fenômeno da desertificação, sendo que, as áreas mais susceptíveis atinge o Nordeste, além de Minas Gerais e Espírito Santo (11 estados) e estas áreas representam 16% do território brasileiro com uma população de 31.663.671 habitantes onde se concentra 85% da pobreza do país.
Portanto, há uma grande demanda de políticas públicas específicas ao combate à pobreza e visando melhoria das condições de vida da população.
As mudanças climáticas têm tudo a ver com os modos que os seres humanos se relacionam e usam o solo terrestre. Em nosso país, o avanço do desmatamento, da implantação de monoculturas, com uso de sementes transgênicas, produtos químicos e venenos, e de grandes projetos de extração de minérios e de hidrelétricas está provocando e aumentando a existência de áreas em processos de desertificação em todas as regiões e biomas (Fórum de Mudanças Climáticas e justiça Sócio Ambiental).
Conforme estudos realizados pelo Instituto Regional da Agropecuária Apropriadas (IRPAA) a escassez de água e incertezas e/ou mudanças climáticas impõem desafios as sociedades humanas que prosperam em terras secas.
Dentre as adaptações, sugere:
Design de roupas e de habitações/ construção;
Plantio de culturas resistentes à seca (como sorgo, etc.) ou a prática de captação de água e irrigação seletiva;
Agrossilvicultura e pousio de cultivos, que contribuem para a
conservação umidade e fertilidade do solo;
Movimentos periódicos nômades ou migrações esporádicas;
Mobilidade do rebanho para encontrar recursos forrageiros;
Uso de pastagem privada ou comunitária, ou manter reservas de forragem para subsistir em períodos secos;
FONTE: com informações da Secretaria de Meio de Ambiente da FETAG-PI.