FETAGPI FETAG-PI orienta agricultores(as) familiares a selecionar e guardar sementes crioulas

FETAG-PI orienta agricultores(as) familiares a selecionar e guardar sementes crioulas

A FETAG-PI por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Política de Convivência com o Semiárido, vem desde 2018, incentivando o resgate e a multiplicação de sementes crioulas (sementes da fartura) assim foram batizadas no estado do Piauí. Este processo acontece de várias formas, que vai desde a implantação de casas comunitárias de sementes, o incentivo aos Sindicatos para assumirem essa bandeira de luta, nos momentos de formação e trocas de sementes que aconteceram na ENFOC, assim como no funcionamento da nossa Casa Mãe de sementes crioulas implantada no CESIR da FETAG-PI.

Sementes crioulas é uma herança de sabedoria que recebemos de nossos ancestrais. Elas guardam em si a riqueza natural das nossas terras e, por essa razão, devem ser preservadas e disseminadas. No cenário atual, a agricultura familiar exerce papel fundamental no cultivo e preservação deste rico material genético.

Neste sentido, é importante que os agricultores e agricultoras guardiões e guardiãs das sementes que estão colhendo sua produção de milho, feijão, fava, arroz etc. possam se preocupar em fazer a seleção e armazenamento das sementes crioulas, para assim fortalecer as casas comunitárias das sementes nos territórios e ainda garantir o funcionamento para Casa Mãe sementes da FETAG-PI.  

Ressaltamos ainda que o Estado do Piauí já tem a Lei de Sementes Crioulas aprovada e sancionada em outubro de 2019. Lei  Estadual nº 7283/2019, conforme seu Art. 1º, institui a Política Estadual de incentivo aos bancos comunitários de sementes e mudas de variedade locais tradicionais ou crioulas e será executada pela Politica Agrícola Estadual  em consonância com a Politica Ambiental e a Legislação Federal Pertinente com vistas ao Desenvolvimento Sustentável e a preservação da Agrobiodiversidade. 

Por fim, a Política Estadual das Sementes Crioulas deve ser valorizada e posta em prática. Pois, é uma conquista nossa e todos os movimentos sociais do campo que lutam pela preservação e manutenção do nosso patrimônio genético visando a soberania alimentar e a produção agroecológica.  Cobrar do Poder Público a implementação dessa Lei de modo que garanta a valorização e comercialização das sementes produzidas pela Agricultura Familiar é um dever de todos.

“Queremos trabalhar no objetivo de que as casas comunitárias de sementes crioulas venham está possibilitando ao governo as sementes para o plantio futuro. Para isso, solicitamos que os Sindicados juntamente com as coordenações de Casas de sementes, façam um levantamento prévio da estimativa de produção e estoque que poderá ser destinada a venda para que possamos está pautando junto ao governo, qual a nossa capacidade real de estoque para ser negociado  por meio dos programas de compras institucionais, e assim, garantir que todos agricultores/as familiares do  nosso estado  possa ter as sementes no período certo do plantio da próxima safra”, destacou Maria Betânia, Secretária de Meio Ambiente e Política de Convivência com o Semiárido da FETAG-PI.

FONTE: com informações da Secretaria de Meio Ambiente e Política de Convivência com o Semiárido da FETAG-PI

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