FETAGPI Piauienses vão às ruas para dizer NÃO ao corte de orçamento para Educação e NÃO a Reforma da Previdência

Piauienses vão às ruas para dizer NÃO ao corte de orçamento para Educação e NÃO a Reforma da Previdência

 
 
Com palavras de ordem “A nossa luta é todo dia, Educação não é Mercadoria”, “Povo na Rua, Bolsonaro a culpa é tua” “Por menos armas e mais livros”, milhares de Piauienses foram às ruas para dizerem não ao Desmonte da Educação e a Reforma da Previdência, anunciados pelo governo de Jair Bolsonaro.
 
A Greve nacional em defesa da educação, realizada nesta quarta-feira (15), aconteceu em todas as capitais e nas principais cidades do país. Em Teresina o ato contou estudantes da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Instituto Federal do Piauí (IFPI), professores e servidores da educação básica, estudantes secundaristas de colégios estaduais, alunos de escolas municipais e particulares, entidades do movimento estudantil, centrais sindicais, movimentos sociais e sindicais, a exemplo da FETAG-PI.
 
Os manifestantes saíram em passeata pelas principais ruas do Centro de Teresina, em manifestação contra o corte de recursos anunciados pelo Ministério da Educação, na semana passada, fizeram paradas e falas em frente ao INSS, Prefeitura de Teresina, Palácio de Karnak (sede do governo estadual) e Bom Preço, em seguida retornaram para a Praça da Liberdade.

 
Entenda o corte de verba das Universidades Federais:
 
O Ministério da Educação (MEC) bloqueou, no final de abril, uma parte do orçamento das 63 universidades e dos 38 institutos federais de ensino. O corte, segundo o governo, foi aplicado sobre gastos não obrigatórios, como água, luz, terceirizados, obras, equipamentos e realização de pesquisas. Despesas obrigatórias, como assistência estudantil e pagamento de salários e aposentadorias, não foram afetadas.
 
No total, considerando todas as universidades, o corte é de R$ 1,7 bilhão, o que representa 24,84% dos gastos não obrigatórios (chamados de discricionários) e 3,43% do orçamento total das federais.
 
Recursos para todas as etapas de ensino da educação infantil a pós-graduação foram reduzidos ou congelados. A medida inclui verbas para construção de escolas, ensino técnico, bolsas de pesquisa e transporte escolar.
 
Os dois principais órgãos que financiam pesquisa no país, o CNPq ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, e a Capes ligada ao Ministério da Educação, foram atingidos.
 
Mais de 40% do orçamento do Ministério da Ciência foi contingenciado, e 3.474 bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado da Capes foram cortadas.
 
Fonte: Folha de São Paulo e G1.com

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