A FETAG-PI por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Politica de Convivência com o Semiárido na pessoa da Secretária, Maria Betânia e Assessor Técnico, Genival Araújo, esteve visitando na tarde de ontem (11/07) acompanhados do Presidente do STTR de Oeiras, Gilmar Fontes, uma visita as duas propriedades rurais do município de Oeiras-PI as quais são referências de implementação e tecnologias sociais de conivência com o semiárido.
Propriedade do Sr. Gilberto e Dona Rita: a experiência é uma Unidade de Produção de Palma Forrageira Irrigada a partir do incentivo do STTR de Oeiras, iniciou em 2017 como Unidade Piloto e atualmente esta unidade já forneceu mudas para mais 13 unidades de multiplicação de palma forrageira, além do plantio de palma a família ainda cultiva hortaliças como tomate, cereja, quiabo e cheiro verde e faz a comercialização para o Instituto Federal do Piauí (IFPI) de Oeiras.
Também já ampliou a experiência com outras plantas forrageiras tais como a moringa (moringa oleífera) e a cunhã (clitoria ternatea). São plantas leguminosas com alto teor de proteína para alimentação animal. A família afirma que este novo jeito de fazer o arranjo produtivo de forma agroecológica na sua propriedade tem possibilidade a melhoria da qualidade de vida.
Propriedade do Sr. Chagas: esta segunda família visitada é assentada de um assentamento da CÁRITAS. A família reside na propriedade com quatro hectares e trabalha com o manejo da propriedade de forma ecológica utilizando irrigação, localizada com sistemas simplificado de gotejamento.
O plantio de hortaliças é diversificado (couve, coentro, cebolinha, pimentão tomate, macaxeira) e diversas fruteiras como: maracujá, goiaba, acerola, caju, melancia, melão, além disso, a família ainda cultiva o feijão e milho verde e tem um tanque de peixe alternativo.
Um fato que a família destaca é fazer o manejo da terra sem queimar utilizando todo o potencial natural da terra e dos restolhos de cultura incorporando de fazendo a cobertura do solo. Foi possível observar que a família planta as leguminosas (cunhã e crotalária) para fazer a adubação do solo mas também atrair o besouro que faz a polinização do maracujá.
Para Maria Betânia estas duas propriedades, são exemplos concretos que a agricultura familiar de base agroecológica no semiárido dar certo. “Basta que tenhamos a vontade política de fazer acontecer, pois o incentivo e inciativa do sindicato de Oeiras em desenvolver estas ações junto aS famílias nos mostra que o movimento sindical precisa cada vez mais abraçar o trabalho de base orientando os agricultores(as) familiares, com estas tecnologias sociais que são de baixo custo e de muita eficácia para preservação da propriedade, fazendo que a mesma tenha a produção desejada de forma sustentável”, afirmou a Secretária de Meio Ambiente da FETAG-PI.