FETAGPI Trabalhadores/as Rurais e Urbanos vão às ruas de Teresina em protesto contra Reforma da Previdência

Trabalhadores/as Rurais e Urbanos vão às ruas de Teresina em protesto contra Reforma da Previdência

A FETAG-PI e alguns Sindicatos filiados se reuniram na manhã desta segunda-feira (19), com as diversas Categorias, Entidades e Movimentos de Trabalhadores/as Rurais e Urbanos, onde se concentraram na Praça Rio Branco em Teresina e saíram em caminhada por várias avenidas do centro da capital em adesão ao Dia Nacional de Luta, que está ocorrendo em todo o país em protesto contra a Reforma da Previdência.

Além da Federação, as Centrais Sindicais CUT e CTB e outras categorias como os Sindicato dos Bancários do Piauí, Sindicato dos Comerciários, Sindicato dos Trabalhadores na Educação,  Sindicato dos Urbanitários, CSP Com lutas, dentre outras entidades, aderiram ao movimento.

Os manifestantes protestaram contra a votação do projeto da Reforma da Previdência, que seria votado hoje na Câmara Federal, mas foi suspenso após proposta de Intervenção Federal no Rio de Janeiro.

A Presidente da FETAG-PI, Elisângela Moura, falou da preocupação e dos prejuízos que a Reforma trará ao homem e mulher do campo, caso seja aprovada.

“A Fetag está muita preocupada com esta reforma injusta que vem prejudicar o/a trabalhador/a do campo, principalmente as mulheres, pois além de aumentar a idade da mulher para 62 anos e do homem para 65 anos, o governo pretende criar uma contribuição individual mensal para o trabalhador do campo. Eu não quero nem imaginar como os nossos agricultores, principalmente do nordeste, que dependem quase que exclusivamente das chuvas, vão contribuir, se não possuem renda fixa mensal. Sem falar que 80% dos nossos municípios são agrícolas e dependem da agricultura familiar para girar a economia”, ressaltou Elisângela.

O presidente da CUT-PI, Paulo Bezerra, disse que os trabalhadores não vão desistir de lutar contra a reforma. Para ele, o texto terá dificuldade para ser aprovado porque, segundo ele, a sociedade já compreendeu que as mudanças previdenciárias trazem prejuízos à população. 

“O governo tem votos para aprovar, sim. O que o governo não tem nesse momento é a credibilidade da população e os deputados estão preocupados com reeleição. A população está determinada a impedir que essa reforma aconteça e hoje está sendo o pontapé nas manifestações”, analisou Paulo Bezerra.  

“A Fetag-Pi já realizou em todo o estado mais de 100 audiências públicas desde fevereiro de 2017 contra o desmonte do Estado Brasileiro, e se não fossem estas grandes manifestações que estão ocorrendo em todo o país desde quando esta proposta de reforma foi apresentada para o Congresso Nacional, ela já teria sido aprovada. É por isso, que nós abraçamos esta causa e continuaremos firmes e fortes nas mobilizações, manifestações, atos públicos e greves gerais, para podermos derrotar esta reforma e lutar em prol dos nossos direitos, pela manutenção dos nossos benefícios e da nossa aposentadoria, pois a previdência social é nossa, é um patrimônio dos trabalhadores/as rurais e é a maior distribuidora de renda nas cidades”, concluiu Elisângela Moura.

É importante ressaltar ainda, que os Sindicatos do Polo Regional de Picos aderiram ao Dia D contra a Reforma da Previdência e realizaram atos em frente ao INSS e aos Bancos no município de Picos.


#NÃOAREFORMADAPREVIDÊNCIA

#NENHUMDIREITOAMENOS

#SEVOTARNÃOVOLTA

#LUTARRESISTIRENÃODESISTIR!

 

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